Foto: Gabriel Haesbaert (Arquivo Diário)
Um grupo de bombeiros civis (profissionais formados e outros em formação) esteve reunido, hoje, na Câmara de Vereadores, para discutir a criação de um estatuto e de uma associação para que a classe tenha representação em Santa Maria e região. Já existe uma lei municipal, sancionada em janeiro deste ano, que regulamenta o serviço de bombeiro civil na cidade para atuar em estabelecimentos privados e em eventos de grande concentração de pessoas. Porém, a contratação do bombeiro civil é facultativa.
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Hoje, o grupo debateu o projeto que sugere a obrigatoriedade de contratação, a formação de uma comissão eleitoral (para que seja formada as chapas para concorrer à diretoria) e a criação de um estatuto local.
- Já existe uma legislação nacional. E uma estadual, que trata a questão da prevenção. Mas, nenhuma dessas cita a obrigatoriedade da contratação. Na lei municipal, é facultativo, e, para nós, não é interessante. Por isso, vamos discutir esse ponto. A associação é a representação da classe em Santa Maria e região, é ela que vai tratar da formação do bombeiro profissional, de treinamentos e de reciclagem. Também pode vir a atuar como uma força auxiliar em uma emergência, como no caso da Kiss, e em situações como vendavais - explicou o bombeiro profissional civil em formação, Cleide Airton Morales.
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Para ser bombeiro civil, a pessoa tem que passar por um treinamento de 320 horas realizado em um Centro de Treinamento de Risco Avançado. Os profissionais, além de ter representatividade, com a criação da associação, poderão dar suporte nos treinamentos e podem auxiliar em situações de emergência.